sábado, 10 de outubro de 2015

Introdução / Conteúdo

A pedagogia hospitalar originou-se na França em 1935 pelo ministro da saúde Henri Sallier, que tinha a preocupação com as crianças que estavam afastadas da escola, logo a ideia se espalhou pela a Alemanha, Estados Unidos e se espalhando por toda a Europa em 1939 devido os números de crianças atingidas pela Segunda Guerra Mundial.
            No Brasil inicialmente era somente para tratar de crianças com deficiência física na casa de misericórdia de São Paulo por volta de 1931.
            As Classes hospitalares tiveram início em 1950, para tratar de crianças com poliomielite no hospital Municipal Menino Jesus no Rio de Janeiro onde atua até os dias atuais.
O principal objetivo da pedagogia hospitalar é que a criança tenha qualidade de vida, apesar da doença, que a criança passe pelo hospital sem traumas, trabalhando sua autoestima e recebendo estímulos.
            Uma criança que não recebe estímulos intelectuais pode ter problemas de memória, concentração, coordenação motora e linguagem além de regressão de áreas do sistema nervoso central, as grandes quantidades de remédios podem desencadear os problemas acima relacionados.
            Nas interações sociais a emoção é altamente contagiante. Isso significa que uma pessoa triste é capaz de entristecer quem estiver ao seu redor. Em um ambiente hospitalar, as emoções podem ter consequências mais intensas do que em outras situações.
            Contanto o pedagogo que se interessa em trabalhar com a pedagogia hospitalar deve ser alegre e positivo para transmitir para as crianças, pois é importante se sentirem confiantes.
            Para o médico e filósofo francês Henri Wallon a emoção e a base da inteligência humana e a partir dela se adquiri o principal vínculo com as outras pessoas.
            O filósofo russo Lev Vygotsky fala dos benefícios adquiridos com o uso de brinquedos, as crianças conseguem contextualizar objetos e dar novos significados, trabalhando assim sentimentos que muitas vezes não se sabe expressar, mas trabalha-se com o ato do brincar.
            Vygotsky e Wallon acreditavam que a criança constrói seu conhecimento por meio da relação com outras pessoas. O que se aprende durante a fase infantil é por meio da interação com o outro.
            A criança hospitalizada está privada de suas relações sociais, o que teoricamente atrapalharia a construção de seu conhecimento. Por consequência é muito importante socializa-la com o máximo de pessoas possíveis. Também faz parte da pedagogia hospitalar oferecer a criança e a seus familiares informações e meios de lidar com a própria doença.
                       





Nenhum comentário:

Postar um comentário